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domingo, 13 de março de 2011

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO: resenha do texto "As causas do comportamento"


O texto “ As Causas do Comportamento” (SKINNER, B.F. Sobre o Behaviorismo. Trad. M.P. Villalobos. São Paulo: Cultirx,2006.), explica por que as pessoas se comportam de determinada maneira, ou seja, como o próprio título já diz, explica as causas do comportamento visto de alguns pontos como o estruturalismo, o behaviorismo metodológico e o behaviorismo radical.
                A explicação de como nos comportamos e como induzimos esse comportamento é um problema, pois tal problema pode ser sempre reduzido a uma questão acerca de causas. Muitas coisas que observamos pouco antes de agir ocorrem em nossos próprios corpos e é fácil tomá-las como causas do nosso comportamento. Os sentimentos ocorrem no momento exato para funcionaram como causas. Esses sentimentos estão na mente e é possível acreditar que o comportamento expresse sentimentos.
                No caso do estruturalismo, não é possível explicar as causas do comportamento, mas sim esclarecer como as pessoas agem. Por exemplo, um tipo de previsão é possível com base no princípio de que as pessoas provavelmente farão outra vez aquilo que fazem com frequência. O estruturalismo não nos diz por que os costumes são obedecidos. Abandona a procura de causas e simplesmente descreve o que as pessoas fazem.
                O behaviorismo se refere ao estudo do comportamento. A observação tornou-se um termo fundamental para essa tendência. O comportamento não era visto mais como uma função biológica, e sim como uma interação entre as ações do individuo e o ambiente.
                O behaviorismo metodológico criticava a natureza da introspecção. Nesse caso o comportamento deve ser observado por mais de uma pessoa e que a verdade a seu respeito é fruto de pesquisas cujos resultados são consensuais entre os pesquisadores. O behaviorismo metodológico exclui acontecimento privados ( as emoções, a consciência, etc.) de uma análise científica, porque não era possível um acordo público acerca de sua validade.
                O behaviorismo radical questiona a natureza daquilo que é sentido, restaura a introspecção. Restaura um certo tipo de equilibrio, não insiste na verdade por consenso. O behaviorismo radical não exclui acontecimento inobserváveis ( as emoções, a consciência, etc.)  simplesmente questiona a natureza do objeto observado.
                O behaviorista metodológico não nega a existência da mente, mas nega-lhe status científico ao afirmar que não podemos estudá-la pela sua inacessibilidade. O behaviorista radical aceita estudar os eventos internos e assim a possiblidade da existência da mente e assemelhados. Para o behaviorista metodológico a existência do mundo e do comportamento, a natureza do conhecimento que tenho deles é a experiência partilhada. Para o behaviorista radical, a evidência de que vejo vocês é meu comportamento, a evidência de que vocês existem também é meu comportamento.

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