Com duas mãos - o Acto e o Destino -
Desvendámos. No mesmo gesto, ao céu
Uma ergue o facho trémulo e divino
E a outra afasta o véu.
Fosse a hora que haver ou a que havia
A mão que ao Ocidente o véu rasgou,
Foi alma a Ciência e corpo a Ousadia
Da mão que desvendou.
Fosse Acaso, ou Vontade, ou Temporal
A mão que ergueu o facho que luziu,
Foi Deus a alma e o corpo Portugal
Da mão que o conduziu.
* BREVE ANÁLISE
Desvendámos. No mesmo gesto, ao céu
Uma ergue o facho trémulo e divino
E a outra afasta o véu.
Fosse a hora que haver ou a que havia
A mão que ao Ocidente o véu rasgou,
Foi alma a Ciência e corpo a Ousadia
Da mão que desvendou.
Fosse Acaso, ou Vontade, ou Temporal
A mão que ergueu o facho que luziu,
Foi Deus a alma e o corpo Portugal
Da mão que o conduziu.
* BREVE ANÁLISE
Constituído de três estrofes com quatro versos cada uma, o poema “Ocidente” refere-se as navegações para o ocidente e em particular a descoberta do Brasil. Não foi citado esse nome diretamente, porém percebe-se isto pela última estrofe do poema, onde temos:
Fosse acaso, ou Vontade, ou Temporal
A mão que ergueu o facho que luziu,
Existe toda uma controvérsia quanto à intencionalidade ou causalidade da chegada dos portugueses ao Brasil. Tudo indica que os portugueses já sabiam da existência dessas terras, antes mesmo de Cabral . Vasco da Gama, após a sua gloriosa ida às Índias em 1499, comprovou na prática que, assim como na Índia, novas terras poderiam ser alcançadas pelo mar. Cristóvão Colombo, ao descobrir a América, sugeriu em seus manuscritos, a existência de outras terras ao sul. Por esse motivo entendemos que, nos primeiros versos da última estrofe, Fernando Pessoa se refere as duvidosas explicações que a história dá ao descobrimento do Brasil.
Voltando a primeira estrofe:
Com duas mãos – o Acto e o Destino –
Desvendámos. No mesmo gesto, ao céu
Uma ergue o facho trémulo e divino
E a outra afasta o véu.
O acto foi a coragem de descobrir e o destino a força que o permitiu. Esta “ mão que ao Ocidente o véu rasgou”, foi a mão predestinada, que teve coragem e força, duas características de certo modo interdependentes.
Nos ultimos versos do poema, temos:
Foi Deus a alma e o corpo Portugal
Da mão que o conduziu.
Fernando Pessoa deixa bem claro que, nessas descobertas marítimas, Deus foi a alma e Portugal o corpo, explicando isso é possível entender o que falamos de mão predestinada. Não é a importância de possuir o mar, mas sim a preciosidade de ter principiado a busca, sem se preocupar com o medo.
Muito boa a analise a este poema
ResponderExcluirdsad
ResponderExcluirGAY
ResponderExcluirGay es tu
Excluirfilho da puta gay es tu
ExcluirCorno de merda gays
ExcluirTAS A INSULTAR PORQUE FILHO DA PUTA?
Excluirfilhos da grandessissima puta que andam so a fazer bicos desde que foram cagados, esses comentarios paneleiros so mostram a vossa capacidade de lamber caralhos, obrigado por esta analise
ExcluirRandom pktALL
ExcluirÉs o fernando?
ResponderExcluirsou o caralho e espero que te fodas
ExcluirÓ FERNANDO Ó GAY
ResponderExcluir2girls1cup gays de merda
ResponderExcluirhttp://www.2girls1cup.nl/
ResponderExcluirMeu filme favorito
porno <33333333
ResponderExcluirlelos
ResponderExcluirboa analise graças a esta analise tive boa nota na apresentação do poema XD
ResponderExcluirQual o tema deste poema?
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